Escrevendo a minha história
Uma história nova começa com um ponto final.
Capítulos, personagens, cenários, tramas e enredos que serão deixados para trás.
Uma história sempre tem algo de bom e, quando se fecha um livro, é fato que muito corre o risco de ser esquecido - por não ser mais vivenciado.
Somos autores da nossa história. Escrevemos cada parágrafo até acabar a tinta.
Quando, porém, se lê o que foi escrito, com um olhar na terceira pessoa, nos tornamos leitores. E é como leitor que encontramos a melhor forma de analisar se os capítulos redigidos até então podem nos levar ao desejado final feliz.
Personagens cativam, cenários se tornam cômodos, tramas viram lugar-comum. E essa linearidade atrapalha um necessário ponto. Parágrafo.
Um novo capítulo.
A história é minha. Eu leitora, não gosto do que leio. Eu autora, tenho que mudar o roteiro.
Nem sempre o bom em tramas presentes consegue se adaptar as novas. Nem sempre o esperado em tramas futuras corresponde às expectativas.
E então o medo do virar a página.
Eu posso permanecer no que já li. E reli.
Ou posso inventar.
Unicórnios, príncipes encantados, animais falantes são elementos fantasiosos que incrementam uma história, e revelam o autor.
Fantasia. Uma ponte para alcançar os sonhos.
Eu leitora, penso. Eu autora, ajo.
Eu quero ter um best seller. O meu.
E quando o ponto final chegar, que preceda um real "Felizes para Sempre". Sem cavalos brancos, abóboras ou anões.
Com um sorriso da leitora. Eu.
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